Resenha: A Seleção - Kiera Cass

junho 04, 2016

Editora: Seguinte (Companhia das Letras)
Páginas: 327
Ano: 2012


Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de suas vidas. A oportunidade de escapar da vida estabelecida para elas desde o nascimento. Entrar em um mundo de vestido brilhantes e joias de valor inestimável. De viver em um palácio e competir pelo coração do lindo Príncipe Maxon. Mas para America Singer, ser Selecionada é um pesadelo. Isso significa virar as costas para seu amor secreto com Aspen, que é de uma casta menor que a dela. Deixar sua casa para entrar em uma competição acirrada por uma coroa que ela não quer. Viver em um palácio constantemente ameaçado por rebeldes violentos. Então, America conhece Príncipe Maxon. Gradualmente, ela começa a questionar todos os planos que fez para si mesma- e percebe que a vida que ela sempre sonhou não é nada comparada com o futuro que ela nunca imaginou.



Oi leitores! A resenha de hoje é sobre o primeiro livro da trilogia “A Seleção". Esse é o inicio da fascinante distopia escrita pela autora Kiera Cass. Um livro que me fez recordar os imortais contos de fadas. Nele conhecemos o país de illéa, o antigo Estados Unidos da America que obteve esse nome após a Terceira Guerra Mundial. O país é governado por um Rei e possui muitas tradições e regras, a sociedade é dividida em castas, (como na Índia), sendo que a casta um é a da realeza e a oito a dos mais pobres, em todas as castas as pessoas são designadas a ter um emprego em uma área específica só podem trabalhar com aquilo o que provoca muitas desigualdades. 

A personagem principal da trama é America Singer, uma garota de 16 anos da casta 5, a casta dos artistas, onde as pessoas trabalham com musica, dança, artesanato, teatro, etc. A família de America é de músicos e ela é uma brilhante violinista, é com este talento que ela ajuda sua família que é muito pobre.  As restrições impostas pela sociedade onde vive para ela são piores que o fato de conviver com a pobreza.  

Uma dessas restrições é o fato de ser “proibido” o casamento entre pessoas de castas diferentes, a quebra dessa regra só é feita depois de serem resolvidas muitas questões burocráticas e muito caras o que impede pessoas mais pobres de terem acesso a isso. Essa restrição é o que fez America manter um relacionamento secreto de 2 anos com Aspen um garoto da casta 6. As famílias muitas vezes não apoiam isso e a família de America é uma dessas, eles sonham com um bom casamento para que a filha não sofra como eles. Isso e o orgulho de Aspen fazem com que ele termine o namoro dos dois para que ela possa ter um futuro melhor e aproveitar a oportunidade que ela poderia conseguir. 

Essa oportunidade de mudar de vida é A Seleção, uma competição entre garotas de todas as castas pelo amor do príncipe, isso sempre acontece com a realeza de illéa, as Princesas se casam com príncipes e os príncipes com as plebeias. Esse reality show é composto por 35 garotas que ficam hospedadas no castelo real para conhecerem o Príncipe Maxon, e ele tem que decidir por fim depois de muitas eliminatórias quem será sua futura esposa, a garota que ganhará uma coroa e também o dever de ajudar o futuro rei a administrar o pais que convive com muito conflitos. 

America resiste muito à ideia de participar mais depois de muita pressão da mãe e de Aspen, e também por saber que todas as selecionadas ganham benefícios e dinheiro para a família ela decide enviar sua inscrição e para sua felicidade, o que na verdade pareceu ser algo triste, ela foi uma das selecionadas para participar. Então ela deixa a família e seu amor proibido e embarca em uma aventura por uma realidade completamente diferente da sua, cheia de luxo e onde ela se enche de duvidas sobre o que fazer, sobre como será seu futuro. 

A Seleção foi um livro indicado por uma amiga e que comecei a ler sem ter grandes expectativas e por fim AMEI, ele é uma distopia diferente, com muito romance. Os três personagens principais da trama: America, Aspen e o Príncipe Maxon foram muito bem construídos. America é uma garota de personalidade forte, independente, forte e que sabe o que quer e que nos desperta vários sentimentos durante a leitura. Aspen é bem orgulhoso, mostrou isso ao deixar America por não ter condições de sustenta-la o que foi m gesto bonito, abrindo mão do seu amor para ver ele feliz e bem. Maxon é o tipo de homem que toda garota quer, é bondoso, gentil, um perfeito cavalheiro, um pouco atrapalhado com as mulheres, mas encantador. 

Um livro que me paralisou, não consegui me desgrudar dele até virar a ultima pagina. Com uma narrativa em primeira pessoa escrita de forma leve e dinâmica o que faz a leitura ser rápida e emocionante. Não posso me esquecer de falar da capa que é linda e retrata America em uma das cenas da seleção, o interior do livro também é muito bem feito. Recomendo essa leitura às garotas românticas que querem um romance diferente e cheio de conflitos. 

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