Resenha: O Diário de Bridget Jones

outubro 05, 2017




Editora: Record
Páginas: 320

Livro que inspirou o filme estrelado por Renée Zellweger. O romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma mulher solteira, de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e extrema sensibilidade. Numa demonstração de acuidade, a autora tira do cotidiano de uma balzaquiana a matéria-prima para um livro memorável.
Um ano na vida de Bridget Jones relatado por ela em seu diário. O Diário de Bridget Jones nos apresenta o cotidiano, pensamentos, desejos, frustrações e confusões vividas por uma solteirona de 30 anos.  O livro começa no inicio do ano onde Bridget faz uma lista de tudo o que quer fazer e outra sobre o que não deve fazer, como parar de fumar, perder peso e principalmente arrumar um namorado. 

Uma das mais importantes metas para o novo ano era ter um relacionamento sério. A família e seus amigos ansiavam por isso e claro sempre tentavam dar aquela ajudinha. Em uma festa de fim de ano, sua mãe e seus tios armaram um encontro entre ela e o advogado bem sucedido Mark Darcy. Foi um grande fracasso, Bridget achou o pretendente patético e logo deu um jeito de escapar da situação que a família a colocou.

As festas de fim de ano acabaram e ela voltou a sua rotina de trabalho, muitos cigarros, bebidas e pesagens na balança, já que ela é louca para perder peso, muito neurótica quanto a isso. Alguns promessas de ano novo são difíceis de cumprir, como por exemplo a de não se envolver com o chefe Daniel Cleaver, sua paixão secreta. Bom, essa ela não cumpriu e acabou se aproximando do chefe sedutor e vivendo um romance passageiro que se transformou em uma grande decepção. 

 Ela ficou arrasada e sua grande preocupação que era a de acabar sozinha, morrer e ser devorada por um pastor alemão retorna. Para piorar a situação os seus pais começaram a ter um crise no casamento e Bridget ficou no meio da confusão entre o casal tendo que suportar as maluquices de sua mãe e os lamentos de seu pai. Em meio a isso ela acaba se aproximando de Mark Darcy e a conhece-lo melhor, aprendendo que a primeira impressão nem sempre define a pessoa.

O Diário de Bridget Jones é um livro que me surpreendeu. A leitura foi muito prazerosa, Helen Fielding criou uma personagem engraçada e bem paranoica que me divertiu muito durante as horas de leitura. É escrito em formato de diário e cada dia relatado tem um cabeçalho com o numero de cigarros fumados, unidades alcoolicas, peso no dia e outras coisas pessoais de Bridget, um foram bem interessante de escrever esses dados. Gostei bastante de Bridget, é uma personagem que é muito real, que tem as atitudes e neuroses que muitas mulheres tem, me identifiquei com ela em algumas situações. È um livro  ideal para quem quer se divertir de forma leve.


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