Resenha: A Batalha do Apocalipse - Eduardo Sphor

fevereiro 10, 2014


Há muito tempo, um grupo de anjos desafiou os poderosos arcanjos, que governavam o universo. Expulsos, os anjos renegados foram exilados na Terra até que chegasse o fim do Sétimo Dia: O Dia do Juízo Final. Quando o fim dos tempos se aproxima, Ablon, o líder dos anjos expulsos, é convidado por Lúcifer a o ajudar na batalha contra o Céu e o Inferno. Uma guerra de proporções universais que decidirá o destino do Céu e da Terra está para começar e caberá a Ablon decidir qual lado defender.


Editora: Verus
Ano: 2010
Páginas: 586
A Batalha do Apocalipse é um livro protagonizado por Ablon, um querubim, o último anjo renegado que foi condenado a viver na Terra até que o Sétimo Dia termine e Deus acorde para o julgamento final. No final do século XXI, Ablon é convidado pelo Arcanjo Negro, Lúcifer a se juntar as tropas infernais.

Sabendo que o Apocalipse está próximo, Ablon chama Shamira, a Feiticeira de En-Dor para ajudá-lo na jornada da decisão de qual partido tomar: Lúcifer, A Estrela da Manhã ou Miguel, o Arcanjo que agora governa o Céu de forma soberana e cruel. O que fazer em uma guerra em que os dois lados parecem errados?

Ablon, com sua espada Vingadora Sagrada e Shamira, com seus feitiços, reúnem todas as forças que conseguem para preservar os humanos das conseqüências do fim do mundo.  

Com uma narrativa rápida e marcante, o escritor brasileiro Eduardo Sphor nos faz, literalmente, viajar nas páginas. Vamos das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, acompanhando toda a história de vida dos personagens. Além disso, a maior parte principal da história se passa no Rio de Janeiro pré-apocaliptico.

Esse livro me encantou muito, desde o inicio, talvez pelo fato de eu o li no final de 2012, ano que diziam que seria o Fim do Mundo, o Apocalipse. Com algumas partes narradas em primeira pessoa e outras em terceira pessoa, o livro é dividido em três partes: Vingadora Sagrada, Ira de Deus e Flagelo de Fogo. Com uma narrativa envolvente, nada se espera e tudo pode acontecer.

Esse livro tem uma visão bem diferente dos anjos e arcanjos. Por exemplo, os anjos são divididos em castas, cada uma delas com um dom:

Querubins: Anjos guerreiros. Seus poderes são baseados em força, percepção, furtividade.
Serafins: Nobres, políticos e burocratas. Mestres na persuasão e na manipulação da mente.
Elohins: Vivem no plano físico, geralmente disfarçados de seres humanos. Hábeis em se adaptar a etnias e grupos sociais.
Ofanins: Anjos da Guarda. Seres bondosos, que vagam no plano astral ajudando os seres humanos. Carismáticos, são capazes de controlar emoções.
Hashmalins: Torturadores, anjos da punição. Controlam os espíritos e as trevas.
Ishins: Celestes responsáveis por governar as forças elementais, fogo, terra, água e ar.
Malakins: Sua missão é estudar o universo e a humanidade. Reclusos, podem moldar o tempo e o espaço.

A Batalha do Apocalipse pode ser também um livro polêmico, pois aborda Deus e seus mistérios de maneira “diferente” do que estamos acostumados. Portanto, A Batalha do Apocalipse pode ser revelador para uns e uma heresia para outros.

Com certeza recomendo esse livro, que nos faz pensar no futuro e em como será o fim dos tempos, se é que um dia esse dia irá chegar.

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2 comentários

  1. Oi, td certo?
    Eu já ouvi coisas boas e coisas ruins desse livro, ele parece dividir as opiniões. Minha mãe tem na estante, quem sabe eu dê uma olhada nele algum dia haha
    Bjs
    http://www.arrastandoasalpargatas.blogspot.com

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    Respostas
    1. Oi!
      Realmente, este livro é para amar ou para odiar, mas de qualquer modo, eu acho que vale muito a pena ler!
      Bjs

      Excluir

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