Resenha: O Diário de Anne Frank - Anne Frank
março 08, 2014
Em
julho de 1942, uma adolescente judia e sua família são obrigados a viver em um
anexo secreto, fugindo dos Nazistas. Vivendo totalmente isolados, como
sobreviver ao mundo? No clássico não-ficcional O Diário de Anne Frank, vemos a
Segunda Guerra Mundial do ponto de vista de uma adolescente. O que será que ela
tem a nos contar?
Editora: Record Páginas: 315 Ano: 1998 |
O
livro começa antes de Anne, seu pai Otto, sua mãe Edith e sua irmã Margot irem
para o anexo secreto. Nos poucos dias que antecedem a fuga somos apresentados à
vida normal que Anne vivia, sua escola e sua relação com as pessoas de sua
família. A viagem deles para o abrigo é discreta, para não despertar suspeitas
dos vizinhos.
A
família Frank, depois de alguns dias, passa a dividir o anexo com a família Van
Pels, formada por Hermann, Auguste e Peter e tempos depois abrigam Fritz
Pfeffer, um amigo da família. Então, de 9 de julho de 1942 à 4 de agosto de
1944, vemos tudo que acontecia com as pessoas abrigadas. Convivendo com o medo
de serem descobertos, eles tomavam todo o tipo de cuidado para não serem vistos
nem ouvidos.
Os
únicos contatos que tinham com o mundo exterior eram o velho rádio e alguns
amigos que ajudavam as famílias, levando alimentos e tudo o mais que
precisassem. Vivendo tanto tempo juntos, não era raro discussões entre as
pessoas, tudo era relatado no diário de Anne, a quem a garota colocou o nome de
Kitty.
Esse
livro foi bem especial para mim, fazia tempo que eu estava com planos de lê-lo
e até que uma amiga minha me emprestou. Fiquei muito feliz e logo devorei o
livro. Logo nas primeiras páginas, comecei a me sentir um amigo intimo de Anne,
como se as palavras que ela escrevia estivessem direcionadas especialmente para
mim.
O
livro é um relato no qual quase todo dia Anne escreve os fatos cotidianos de
sua vida no anexo. Me surpreendi com a quantidade de coisas em que eu me
identificava com Anne, principalmente nas relações com as pessoas do anexo.
Esse é
um daqueles livros que você sempre quer que tenha mais páginas do que já tem.
Fiquei muito triste depois de ler o livro, era como se eu tivesse perdido uma
grande amiga. Enfim, este livro é fantástico e recomendo com certeza.
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